Tudo bem com vocês???
No post de hoje irei compartilhar minha experiência de leitura do livro Diário de Anne Frank.
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Para quem não sabe,
Anne Frank foi uma garota judia, que durante o período da II Guerra Mundial,
juntamente com a família (pai, mãe e a irmã), um casal de vizinho e seu filho,
e um dentista se esconderam no prédio onde o pai dela trabalhava. O esconderijo era numa espécie de Anexo do prédio onde seu pai
trabalhava. O anexo que serviu de esconderijo foi transformado em um museu
dedicado a Anne Frank e sua família.
Durante o período de
cerca de 2 anos de esconderijo, que foi de 1942 a 1944, Anne manteve um diário,
que posteriormente foi editado e publicado por seu pai. Há várias versões do
diário, e essa é uma das mais completas em português. O diário foi localizado
pelos colegas de trabalho de seu pai, que os ajudaram durante todo o período
que ali passaram.
O diário começa quando
Anne o ganha de aniversário, pouco tempo antes de serem obrigados a se
esconder. Então de certa forma, no começo ela narra a vida de uma adolescente
de 13 anos normal, pelo menos o tão normal pode ser num período de guerra, nessa
primeira parte Anne comenta sobre a escola, garotos, vaidade; e claro sobre o
andamento da guerra, as restrições cada vez mais severas para os judeus.
Por conta dessas
restrições, o pai de Anne, organizou um esconderijo no prédio onde trabalhava,
e aos poucos ele e a família foram levando mantimentos, roupas, utensílios de
cozinha, etc; pois eles não poderiam depender inteiramente das pessoas que
trabalhavam no escritório.
Quando eles se
esconderam, os relatos vão se alterando, Anne começa a relatar mais a vida no
Anexo, a rotina, o relacionamento entre os moradores, o constante autopoliciamento
que viviam: moderar o tom de voz, evitar fazer barulho, em especial no período em
que o escritório estava fechado, doenças, a tensão constante em que viviam por
conta das invasões no prédio e o medo de serem descobertos.
Anne também aborda
assunto como feminismo, relacionamento, família, politica de forma muito madura,
apesar da pouca idade (entre 13 e 15 anos). Anne através de seus escritos
demonstra ter sido uma pessoa sensível, perceptiva e sonhadora, além de uma
pessoa cheia de vida e energia. E tudo isso torna a leitura ainda mais dolorosa
para quem conhece o fim dos acontecimentos.
Essa edição da Record é
uma das edições mais completas do diário, pois o pai dela editou e suprimiu
algumas partes nas primeiras edições. E a própria Anne editou seu diário quando
descobriu uma iniciativa do governo holandês de publicar os relatos da guerra,
quando esta chegasse ao fim. Essa edição conta também com um prefácio e um posfácio muito interessante.
Então é isso pessoal. Espero
que vocês tenham gostado, beijos e até a próxima.
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