OLÁ... OLÁ... OLÁ...
Tudo bem???
Hoje quero compartilhar
com vocês minha experiência de leitura do livro "As vantagens de ser invisível" de Stephen Chbosky. Eu ganhei esse livro da linda da
Jéssica Rodrigues, de Amigo Secreto de
Halloween no ano passado.
O livro foi publicado em 1999, com o título "The Perks of Being a Wallflower", o que
numa tradução mais literal seria: os benefícios de um chá de cadeira, ou os benefícios
de sentar e observar... ou algo do tipo. O livro foi traduzido por Ryta Vinagre e publicado pela
Editora Rocco em 2007.
O livro é TODO narrado em cartas, que são escritas por um rapaz
de 15 anos, que mora com os pais e os irmãos, sendo ele o mais novo, o rapaz se
denomina Charlie. As cartas são para alguém que ele conhece apenas de nome, mas
essa pessoa não sabe quem é ele realmente e em momento algum nós descobrimos
para quem são essas cartas, nem ao menos se é para um homem ou para uma mulher,
pois ele sempre começa por “Dear friend”. Então de certa forma as cartas são endereçadas
a nós, leitores.
As cartas são enviadas durante um ano, entre 1991 e
1992. Durante suas cartas Charlie nos conta sobre sua introversão, a descoberta da sexualidade, relacionamento com a
família, o uso de drogas e outros assuntos comuns na adolescência. Durante o
livro Charlie sempre menciona os livros que está lendo, que são indicações de
seu amigo e professor de inglês, que o incentiva a escrever e a desenvolver a
analise.
O irmão de Charlie está indo para a faculdade e sua irmã está no último ano e ele
está com medo do ensino médio, pois sempre foi um garoto introvertido, além
disso, Charlie apresenta alguma patologia psiquiátrica, não sabemos ao certo o
que, mas ele precisou ficar internado quando criança e teme constantemente uma recaída.
Algumas cartas são engraçadas ou cômicas, outras preocupantes e “tensas”,
outras reflexivas. Por esse motivo o livro é considerado polêmico e foi banido de algumas
escolas no EUA. O livro trás vários questionamentos, como: até que ponto a amizade
influência no comportamento de uma pessoa, ou é o nosso comportamento que nos
leva a ter determinadas amizades? Qual o limite para os cuidados paternos, sem sufocar
a personalidade dos filhos? E quando esse filho necessita de um
acompanhamento a mais??? Embora esses questionamentos não apareçam diretamente
no livro, eles aparecem durante a leitura.
A obra foi adaptada para o cinema em 2012. A adaptação agradou alguns,
desagradou outros... Levando em consideração que o próprio autor foi o diretor
do filme, creio que deva te saído do agrado dele. Mas como adaptação de um
livro que se passa basicamente na cabeça de um único personagem, foi uma boa
adaptação.
Fica recomendada a leitura. Beijos e até a próxima.
PS: sobre a
patologia psiquiátrica de Charlie, alguns dizem que ele é depressivo, já no
filme ele foi tido como esquizofrênico. Nunca saberemos.
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