Viajei com: Drácula - Bram Stoker

Tudo bem??? No post de hoje iremos conversar sobre o livro “Drácula” do irlandês Bram Stoker, que foi publicado originalmente em 1897. Essa não foi a primeira história de vampiros a ser publicada, mas é sem dúvidas uma das mais conhecidas e que serviu de inspiração para tantas outras narrativas. Eu li na edição da Zahar, com tradução de Alexandre Barbosa de Souza, que está disponível no Kindle Unlimited.

  

Sinopse: Obra-prima de Bram Stoker, “Drácula” narra o assustador confronto entre o vampiro mais famoso da literatura, apoiado por sua legião crescente de mortos-vivos, e um grupo decidido a aniquilá-lo, liderado por Jonathan e Mina Harker e o médico holandês Van Helsing. Publicado originalmente em 1897, este livro é considerado o marco fundador de um gênero, a literatura de terror.

A narrativa é feita através de cartas, entradas de diários, recortes de jornais, entre outros tipos de correspondências, sendo feita sobre diversos pontos de vistas, mas devo confessar que senti falta do ponto de vista do Conde Drácula, de conhecer mais sua história pregressa, mas devemos levar em consideração o período em que a história foi escrita, final do século XIX.

Além da demonização do vilão, conseguimos perceber outros pontos bastante característicos da época: a visão da mulher como o sexo frágil, que precisa ser protegida, a que deve ser bela, recatada e do lar, a pessoa que não é prática e racional, a não ser que tenha o cérebro de homem, como é o caso de Nina Harker, em minha opinião uma das personagens mais interessante da obra.

Não achei a linguagem complicada de acompanhar, sendo uma leitura relativamente rápida e fluída, embora deva confessar que dos grandes clássicos da literatura de terror gótico que já li, entre eles “O Médico e o Monstro” e “O retrato de Dorian Gray”, o que mais me cativou, se tornando um dos meus favoritos da vida, foi “Frankenstein”.

Assim como as obras já mencionadas, esse não foi um livro que me deixou com medo ou impressionada (e olha que sou CAGONA PACAS), mas em vários pontos da narrativa fique tensa e apreensiva com o que aconteceria a seguir.

Então é isso, fica a recomendação desse clássico da literatura gótica, que merece sim ser lida e conferida. Espero que vocês tenham gostado, beijos e até a próxima.