Tudo bem com vocês???
No post de hoje irei comentar sobre o livro The
Beauty of Darkness de Mary E. Pearson. Esse é o terceiro volume da trilogia
As Crônicas de Amor e Ódio, composta
por The Kiss of Deception e The Heart of Betrayal. Por se tratar do
último volume da trilogia é lógico que haverá spoiler dos volumes anteriores.
Sinopse: A trilogia Crônicas de Amor e Ódio chega ao
fim de maneira arrasadora. A história de Lia inspirou muitos leitores a
embarcarem em uma jornada extraordinária repleta de ação, romance, mistérios e
autoconhecimento, em um universo deslumbrante criado pela premiada escritora
Mary E. Pearson, onde o poder feminino é a força motriz capaz de mudar e fazer
toda a diferença no novo mundo em construção.
Lia sobreviveu a Venda, mas não foi a única. Um
grande mal pretende destruir o reino de Morrighan, e somente ela pode
impedi-lo. Com a guerra no horizonte, Lia não tem escolha a não ser assumir seu
papel de Primeira Filha, como uma verdadeira guerreira — e líder.
Enquanto luta para chegar a Morrighan a tempo de
salvar seu povo, ela precisa cuidar do seu coração e seus sentimentos
conflituosos em relação a Rafe e as suspeitas contra Kaden, que a tem
perseguido. Nesta conclusão de tirar o fôlego, os traidores devem ser
aniquilados, sacrifícios precisam ser feitos e conflitos que pareciam
insolúveis terão que ser superados enquanto o futuro de todos os reinos está
por um fio e nas mãos dessa determinada e inigualável mulher.
A escrita da autora continua
sensacional, a construção do mundo e dos personagens é muito legal. Mas a
finalização da trilogia teve pontos positivos e pontos negativos.
Após a fuga de Venda,
Lia, Rafe e seus amigos tentam chegar a Dalbrecke em segurança, para
posteriormente informar Morrighan dos planos do Komizar. Devo confessar que me
decepcionei um pouco com Rafe, pois ele se mostra MUITO machista, deixando Lia
fora das decisões que precisam ser tomadas, mas aos poucos ele vai se redimindo,
o que gostei muito, e faz sentindo, pois anos de uma cultura patriarcal, uma
mulher participar das decisões e se envolver nas tramas políticas causa estranhamento,
o que ter uma mente aberta pode muito bem resolver.
Empoderamento feminino na
história é sensacional, as personagens femininas não são masculinizadas,
possuem sua feminilidade, mas não baixam a cabeça e mostram do que são capazes,
além da amizade entre elas.
Gostei muito da trama
política ter sido trabalhada, bem como a parte histórica dos três reinos, e uma
mensagem clara nesse ponto é que “os vencedores escrevem a historia”, e que nem
sempre o que é contado como história é a verdade dos fatos. E gostei do destino
dos reinos, de como a autora deu um destino bacana para cada um.
Mas achei o começo
muito enrolado e o final muito abrupto, como se ela pensasse que tinha outro livro pra
continuar a história, e nas últimas 70 páginas ela percebeu que não tinha, que esse era o último, e correu
para resolver tudo.
Desde o princípio ficou
claro que o livro não focaria no triângulo amoroso, que na verdade nem existe,
pois a Lia nunca sentiu mais que amizade por Kaden, mas alguns detalhes ficaram
de lado, como o dom.
Por exemplo, gostei do
final do Kaden, embora o personagem poderia ter sido mais explorado, assim como
o destino final da Lia e do Rafe. Talvez a autora volte a escrever algo nesse
universo e explore mais a história desses personagens.
A batalha também não
foi bem desenvolvida, foi aquela criando aquela expectativa, uma batalha gigantesca,
terrível e... puft, piscou o olho e já acabou, e eu estava esperando uma batalha
mais épica como em O Senhor dos Anéis
ou Harry Potter.
O livro foi ruim??? De
forma alguma, achei um bom fechamento de trilogia, mas que poderia ter entregado
mais. É um prato bem feito, bem executado, mas não é um prato excepcional. A
autora parece ser bem atenciosa com seus leitores, pois quando postei as fotos
dos livros no meu Instagram ela curtiu, o que me deixou bem surpresa. Então é
isso, espero que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.
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