Tudo bem? No post de hoje
iremos conversar sobre o livro “Meu Nome
é Vermelho” de Orham Pamuk. “Benim
Adim Kirmizi” foi publicado originalmente em 1998, sendo publicado no
Brasil pela editora Companhia das Letras com tradução de Eduardo Brandão.
Sinopse: Narrativa policial, um amor proibido e
reflexões sobre as culturas do Oriente se reúnem neste livro. Estamos em
Istambul, no fim do século XVI. Para comemorar o primeiro milênio da fuga de
Maomé para Meca, o sultão encomenda um livro de exaltação à riqueza do Império
Otomano.
Na
tentativa de afirmar a superioridade do mundo islâmico, as imagens do livro
deveriam ser feitas com técnicas de perspectiva da Itália renascentista. As
intenções secretas do sultão logo dão margem a especulações, desencadeando
intrigas e o assassinato de um artista que trabalhava no livro. Ao mesmo tempo,
desenrola-se o caso de amor entre Negro, que volta a Istambul após doze anos de
ausência, e a bela Shekure.
Construída
por dezenove narradores - entre eles um cachorro, um cadáver e o pigmento cuja
cor dá nome ao livro -, a história surpreende pela exuberância estilística, que
reflete o encontro de duas culturas.
Após a leitura desse
livro incrível assisti ao vídeo da Claire Scorzi e achei muito interessante a comparação
que ela faz entre os livros “Meu Nome é
Vermelho” e “O Nome da Rosa”.
Ambos os livros tratam de assassinatos, trazem discussões sobre religião e a arte,
além de fazerem um retrato cultural e histórico dos países onde a história se
desenrola, e de serem escrito com maestria.
A forma como o autor
narra essa história é FANTÁSTICA, a narrativa é feita de forma cronológica e em
primeira pessoa por 19 narradores, SIM, temos 19 pontos de vista durante a
narrativa, e Pamuk faz isso de forma tão incrível que a mudança de ponto de
vista é perceptível, o autor consegue dar características únicas a esses
narradores.
Devido a essa descrição eu
saquei quem era o assassino antes da revelação, mas o importante dessa obra não
é descobri o assassino e sim acompanhar os personagens, o embate entre as
culturas ocidental e oriental. O que achei interessantíssimo de acompanhar,
pois o autor faz um incrível panorama cultural e histórico da Turquia, com uma
vibe “Livros das Mil e Uma Noites”.
Para encerrar vale ressaltar
que embora seja uma leitura fantástica essa não é uma leitura rápida e nem fácil,
é uma leitura que demanda um pouco mais do leitor, mas que valerá muito a pena
chegar ao final da jornada. Então é isso, espero que vocês tenham gostado. Beijos
e até a próxima.
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