Tudo bem? No post de hoje
iremos conversar sobre o livro “Noites
das mil e uma noites” do autor egípcio Naguib Mafouz. O livro foi publicado
originalmente em 1979. Li na edição da editora Companhia das Letras, com tradução de Georges Fayes Khouri e Neuza
Neif Nabhan.
Sinopse: “Inspirado no clássico ‘As mil e uma noites’, o escritor
egípcio Naguib Mahfouz utiliza os personagens e a atmosfera mágica da
obra-prima da literatura árabe para criar uma fábula moderna.
A
ação se desenrola na Idade Média, numa cidade islâmica indeterminada. Mas o
leitor ocidental de hoje terá a surpresa de deparar com elementos de seu
cotidiano: uma sociedade infestada pela corrupção e pela inquietação social,
com um chefe de polícia febrilmente ativo diante das ações clandestinas de
seitas religiosas decididas a derrubar o regime. Ao mesmo tempo, tal como em ‘As mil e uma noites’, gênios ainda saem
de garrafas abertas por indivíduos ingênuos e transformam suas vidas de muitas
maneiras, inclusive para pior.
Neste
livro, o talentoso contador de histórias Mahfouz faz uma crítica convincente da
sociedade em que viveu - as seitas religiosas que descreve lembram os atuais
movimentos fundamentalistas islâmicos -, além de oferecer ao leitor um romance
tão encantador e multicolorido quanto a obra que o inspirou.”
Achei incrível como o
autor conseguiu unir os personagens de “As mil e uma noites” com novos
personagens, e se utilizar deles para fazer várias críticas a sociedade atual,
isso tudo sem destoar da obra original, mantendo os elementos fantásticos e a
organização em da narrativa em histórias distintas que vão se conectando.
Falando em “As Mil e uma
Noites”, assim como demorei a avançar na leitura da obra original, demorei também
para ler a obra de Naguib, então não pegue nenhum desses dois livros com a
intenção de termina-los rapidamente, aproveite a obra, deguste a leitura, leia,
reflita e aprecie a narrativa.
As críticas feitas na obra
passam pelo sistema político, pelas diferenças sociais, extremismo religioso (não
a religião), a escalada da violência e ao gerador disso tudo: o ser humano.
Então é isso, espero que vocês
tenham gostado, beijos e até próxima.
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