Tudo bem? No post de hoje iremos conversar sobre o livro
“O Adversário Secreto" de Agatha
Christie. “The Secret Adversary” foi publicado
originalmente em 1922, li na edição da Globo
Livros, com a tradução de Renato Marques de Oliveira.
Sinopse:
1915. O navio de passageiros RMS Lusitania acabara de ser torpedeado por forças
alemãs. Seu fim era inevitável. A bordo, um homem misterioso deposita todas as suas
fichas em uma jovem desconhecida, ao confiar-lhe documentos secretos. Certamente,
ela teria maiores chances de sobreviver ao desastre, embarcando em um dos poucos
botes salva-vidas restantes. Se os documentos caíssem nas mãos erradas, o futuro
dos países aliados estaria comprometido.
Alguns anos depois, Tuppence
Cowley e Tommy Beresford, esse simpático casal de jovens amigos de infância, encontram-se
por acaso na saída de uma estação de metrô. Desempregados, buscando a reinserção
diante das dificuldades na vida do pós-guerra e ávidos por aventuras, decidem publicar
um anúncio oferecendo seus serviços, “dispostos a fazer qualquer coisa”. O destino
faz das suas e, antes mesmo de conseguirem veicular a mensagem, recebem um convite
de um homem que ouviu a conversa inadvertidamente e acabam se envolvendo na busca
dos documentos secretos perdidos no Lusitania. Seguindo as pistas, descobrem que
os comprometedores documentos, após resistir ao famoso naufrágio, estariam nas mãos
de uma moça chamada Jane Finn.
Os jovens e inexperientes
detetives, então contatados pelo serviço secreto britânico, partem no encalço da
misteriosa moça com o dever de encontrá-la antes de mr. Brown, gênio criminoso que
deseja utilizar os documentos para ampliar seu poder pelo mundo. Tommy e Tuppence,
personagens dos mais instigantes e enérgicos de Agatha Christie, terão que usar
tudo o que sabem para se antecipar a mr. Brown e sua assustadora onipresença.
Ainda não tinha lido nenhum
livro com o cativante casal de detetives amadores: Tommy e Tuppence, e foi
muito legal acompanhar essa narrativa. Tommy é reflexivo, que pondera, analisa a
situação, tendo uma inteligência mediana, já Tuppence é prática, direta, espontânea,
que gosta de ação e de dinheiro.
Ao contrário do que costuma
acontecer nos livros com Miss Marple e Poirot, onde as ações são pontuais, esse
é um livro com muita ação e bom humor, isso se deve ao clima de espionagem, tensão
e o desenvolvimento romântico dos protagonistas.
Já está ficando repetitivo,
mas eu amo muito a narrativa, a forma como ela constrói os personagens, a trama,
o mistério... TUDO, não são todos os livros dela que me agradam, mas esse eu curti
muito. Fica aqui a recomendação. Espero que tenham gostado, beijos e até a
próxima.
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