Viajei com: O Grande Gatsby - Scott Fitzgerald - #10 (143 Melhores Livros)

Tudo bem com vocês??? No post de hoje quero comentar sobre o livro O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald. Livro lido para o projeto 100 (143) melhores livros da história.

Sinopse: Obra-prima de F. Scott Fitzgerald, este clássico do século XX retrata a alta sociedade de Nova York na década de 1920, com sua riqueza sem precedentes, festas nababescas e o encanto das melindrosas ao som do jazz. O sol em ascensão desse universo cintilante e musical é o enigmático milionário Jay Gatsby, ao redor do qual orbitam três casais glamorosos e desencontrados, numa trama densa, repleta de intrigas, paixões e conflitos que precipitam o trágico eclipse. Recriação soberba de um dos períodos mais prósperos da história dos Estados Unidos, O grande Gatsby é uma crítica mordaz à insensibilidade e imoralidade revestidas de ouro da chamada Era do Jazz, e um dos melhores romances — talvez o melhor — já escritos nesse país.

A história é narrada por Nick Carraway. Nick é um rapaz interiorano de origem simples que consegue um emprego como corretor na Bolsas de Valores, e passa a morar em uma pequena casa na região conhecida como West Egg em Long Island. Sua casa é cercada de mansões, e em uma dessas mansões mora Jay Gatsby, um misterioso milionário que oferece festas suntuosas, com entrada totalmente free, com grande frequência. Após algum tempo morando ali Nick é convidado a participar dessas festas, e lá ouve as mais diversas teorias sobre o anfitrião e sua fortuna, algumas bizarras e outras bem plausíveis, mas teorias, pois na real ninguém ali conhece Jay.

Numa dessas festas, Jay entabula conversa com Nick, e os dois acabam se tornando amigos. Embora a amizade entre Gatsby e Nick tenha se tornada verdadeira, ela começou através do interesse, não por parte de Nick, mas por parte de Gatsby. Nick é primo de Daisy, que é casada com Tom Buchanan, o casal mora em East Egg.

Descobrimos juntamente com Nick que há cerca de cinco anos, Daisy teve um envolvimento amoroso com Gatsby, ele na época era apenas um oficial do exercito sem muitos recursos, já ela era acostumada ao luxo e conforto, o relacionamento não vai adiante.

Gatsby percebe que se quiser ter Daisy, não digo o amor e sim a presença dela, terá que enriquecer a todo custo. Acredito que apesar de todo o amor que sente por ela, Jay conhece bem o caráter da amada. Daisy é fútil e mimada, e além disso considero ela extremamente egoísta, e faz um belo par com Tom, um cara machista, racista e xenofóbico.

Usando de meios desconhecidos em sua totalidade pelo leitor, Gatsby consegue seu objetivo – se torna um milionário.

Gatsby ao convidar Nick tem a esperança que sua prima Daisy, através dele, acabe frequentando sua casa, e assim possa ver todo o luxo e opulência em que ele vive agora.

Vale lembrar que a história se passa em um período pós Primeira Guerra, período em que os EUA vivia uma grande prosperidade, sendo considerada uma terra de oportunidades, a terra do “american dream”, que foi interrompido pela quebra da bolsa de valores em 1929.

A narrativa não é totalmente linear, o que exige certa atenção do leitor. Falando em narrativa, se prepare – há MUITA, MUITA simbologia dentro da narrativa. Eis algumas: A casa de Nick espremida entre as mansões, ele tentando se encaixar naquela sociedade.

O fato da casa de Daisy poder ser avistada da casa de Gatsby, mas ao mesmo tempo estar separada – aquele sonho muito almejado, mas sempre distante. A cor verde, da luz da casa de Daisy também é bem emblemática – representa esperança, sonho, mas também dinheiro, afinal Daisy cheira a dinheiro, sua voz “é cheia de dinheiro”.

Mapa disponível no site: In doing my homework

G – Gatsby                   N – Nick                      D – Daisy

Com relação à edição do livro, gostei muito dessa minha edição, pois ela trás um prefácio escrito pelo próprio autor, e um posfácio com comentários muitos interessantes de Alex Gilvarry, e compilações de cartas do autor ao seu editor, onde podemos acompanhar o desenvolvimento da obra, e os comentários do próprio autor sobre determinados acontecimentos.

Esse não é um livro cheio de reviravoltas, acontecimentos mirabolantes, mas é uma obra muito bem escrita e arquitetada, que trás um retrato crítico de sua época (críticas essas bem aplicáveis a nossa sociedade atual), com final impressionante, merecendo sim, e muito, estar nessa lista de 143 melhores livros da literatura universal, pois ele não apenas entretêm o leitor, mas traz uma imensa bagagem cultural.

Essa obra já teve várias adaptações para o cinema, mas apenas assisti a mais recente com o divo Leonardo di Caprio e o Homem-Aranha – só posso dizer que AMEI.

Então é isso, já falei demais. Espero realmente que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.