Tudo bem com vocês???
No post de hoje o livro "Eu Sou Malala"
da Malala Yousafzai com a jornalista Christina Lamb.
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Sinopse: Quando
o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala
Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou por seu direito à
educação. Mas em 9 de outubro de 2012 ela quase pagou por isso com a vida. Malala foi
atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus enquanto voltava
da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria.
A recuperação milagrosa
de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do
Paquistão para os salões das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos,
ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e em 2014 tornou-se a mais
jovem vencedora da história do Prêmio Nobel da Paz.
O livro retrata a trajetória
da luta de Malala e suas amigas para terem direito a uma educação, também nos
apresenta a vida sob um islamismo extremista manipulado pelo Talibã como forma
de controle e opressão, principalmente sobre as mulheres.
Não só a escola foi
negada as mulheres, o sair de casa também, as mulheres só poderiam sair de casa
acompanhada por um parente próximo: pai, irmão, marido, filho. Até o uso de
vacina era proibido, além da música, dança – eram distorcidos versos do
Alcorão para justificar essas proibições.
Gostei muito de
conhecer melhor os costumes do Paquistão e do Vale do Swat, bem como conhecer
mais da história desse país, desde sua independência até a tomada pelo Talibã.
Não é questão da religião islâmica em si, mas o extremismo religioso imposto
por esse grupo.
Algumas pessoas podem
achar um pouco parado o começo do livro, pois Malala faz um apanhado da origem
de seu país, da infância dos seus pais, o que nos dá um panorama de como a
situação do país chegou onde chegou, o que achei FANTÁSTICO.
Considero Malala uma
pessoa incrível e corajosa. Admiro muito a garota e as dificuldades pelas quais
teve que passar, além de sua honestidade. Podemos perceber como o apoio
familiar foi importantíssimo para enfrentar tudo isso, pois o pai dela é muito
mente aberta, sempre lutou ao seu lado, ou ela do lado dele, por sua
liberdade.
A capa e a diagramação
são simples. No final do livro há um pequeno glossário, pois a narrativa trás
alguns termos em árabe e urdu. No meio do livro há algumas fotos da infância e família da Malala, bem como do período passado no hospital.
Fica recomendada a
leitura. Espero que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.
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