Tudo bem? No post de hoje
iremos conversar sobre o livro “Razão e Sensibilidade” primeiro livro de Jane Austen publicado, em
1.811, assinado pelo pseudônimo “A Lady”. Há várias edições disponíveis nas
livrarias, a edição é da Martin Claret, que veio na minha caixinha do Skoob,
que tem tradução de Roberto Leal Ferreira, mas acabei ouvindo o audiolivro
disponível no Audible.
Sinopse: "Razão e Sensibilidade"
é um livro em que as irmãs Elinor e Marianne representam uma dualidade, de
maneira alternada, ao longo da narrativa. As expectativas vividas pelas duas
com a perda, o amor e a esperança, nos aponta para um excelente panorama da
vida das mulheres de sua época. As irmãs vivem em uma sociedade rígida, e ambas
tentam sobreviver a esse mundo cheio de regras e injustiças. Tanto a sensível e
sensata Elinor como a romântica e impetuosa Marianne se veem fadadas a aceitar
um destino infeliz por não possuírem fortuna nem influências, obrigadas a viver
em um mundo dominado por dinheiro e interesse. As duas personagens passam por
um processo intenso de aprendizagem, mesclando a razão com os sentimentos em
busca por um final feliz.
Esse é o meu segundo
contato com a autora, o primeiro foi com o espetacular “Orgulho e Preconceito”, que continua sendo meu favorito dela, considero
ele melhor desenvolvido e onde a autora consegue trabalhar temas que estão
presentes em ambas as obras de forma mais satisfatória, pois as duas tem muitas
semelhanças, muitos pontos de contato, como se “Razão e Sensibilidade” fosse uma prévia do que viria a ser sua obra
mais famosa, “Orgulho e Preconceito”. Isso não quer dizer que não tenha amado
esse livro, pois sim gostei muito e cada obra tem seu mérito e suas próprias características.
Mas não vá ler esse livro
esperando uma história de amor tórrido ou meloso, esse não é o foco da
narrativa. Ao meu ver, o foco da obra é a sororidade e o amor fraternal entre essas
irmãs, que aos poucos vão aprendendo a aceitar e respeitar a personalidade uma
da outra, se tornando mais empática.
Embora não seja um livro
extremamente romântico, a autora traz sim o amor como algo importante, e por
isso deve ser baseado no amor-próprio, afinal antes de querer fazer alguém feliz
e completo, você deve ser feliz e completo, o respeito e admiração mútua também
são fundamentais, e a forma como a Jane Austen critica certas visões romantizadas
de atitudes egoístas e tóxicas é ESPETACULAR e aqui não foi diferente.
“Por mais fascinante que seja
a ideia de um único e constante amor e apesar de tudo que se possa dizer sobre
a felicidade de alguém depender completamente de uma pessoa determinada, as
coisas não devem ser assim, nem é adequado ou possível que o sejam.”
Então é isso, espero que vocês
tenham gostado. Beijos e até a próxima.
Comentários
Postar um comentário