Tudo bem? No post de hoje
iremos conversar sobre o livro “A Doença do Islã” de Abdelwahab Meddeb,
publicado originalmente em 2003.
Sinopse:
Se, segundo Voltaire, a intolerância foi
a doença do catolicismo, se o nazismo foi a doença da Alemanha que Thomas Mann
auscultou, o integrismo é, como o demonstra este livro, a doença do Islão. Na
tradição — Alcorão e tradição profética —, o acesso à palavra estava
salvaguardado: era necessário obedecer a condições específicas para a
interpretar e a fazer falar. Mas o acesso selvagem a esta palavra não pôde ser
impedido, e por várias vezes a história viu-se obrigada a registar as
catástrofes que o mesmo provocou. Em consequência dos efeitos da demografia e
da democracia, os semiletrados proliferaram, e os candidatos que se permitem
tocar na palavra tornaram-se infinitamente mais numerosos: e o número reforça o
seu fanatismo.
Esse é um livro de
não-ficção, onde o autor faz um apanhado da história do Islamismo desde sua gênese até os tempos atuais, falando
sobre a Medina do Profeta (século VII), à cidade de Bagdade do tempo dos
abássidas (século IX), à Damasco do século XIV, depois do final das cruzadas e
do enfraquecimento da vaga mongol, à Arábia do século XVIII, a par da fundação
do wahhabismo.
Essa foi uma leitura
muito interessante, pois o autor se utiliza de uma linguagem direta e clara
para expor suas ideias, além não se ater apenas aos fatores internos que
levaram a esse extremismo, tratando também dos fatores externos que o
intensificaram.
Só posso dizer que
concordo e muito com o autor ao defender a ideia que o problema não é a religião
em si, e sim o extremismo presente em alguns seguidores, que distorcem os
ensinamentos para defender seus pontos de vistas e espalhar ódio e violência, o
que contradiz completamente os preceitos ensinados.
Espero que tenham gostado. Beijos e até a próxima.
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