Tudo bem? No post de hoje
iremos conversar sobre o livro “A Corrente”
de Adrian McKinty, que chegou no Brasil pela editora Record, com tradução de
Clóvis Marques.
Sinopse:
“Vítima. Sobrevivente. Sequestrador.
Criminoso. Você vai se tornar cada um deles. Um thriller arrepiante.
O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein
deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o
telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de
mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá
a filha de novo se pagar um resgate — e sequestrar outra criança.”
Esse foi um livro que deu
muito o que falar: algumas pessoas amaram, outras odiaram. Isso é uma das
mágicas da literatura: cada pessoa vai reagir a um livro de acordo com sua
visão de mundo e suas experiências. Para mim esse livro foi uma leitura rápida e
envolvente, me despertou a curiosidade sobre o desenrolar da trama. A ideia
geral da obra é bem interessante e instigante, mas o autor pecou em alguns
pontos, que não cabe comentar aqui para não estragar a experiência de ninguém.
Foi o melhor livro que li
na vida ou mesmo esse ano? Não. Foi uma ogiva nuclear? Também não, o livro traz
algumas coisas bacanas: a discussão sobre o uso de redes sociais de forma excessiva,
sem nenhum filtro ou cuidado com a privacidade – isso foi feito de forma
exagerada ao meu ver, mas nos faz refletir sobre o quanto estamos expondo da
nossa vida em nossos perfis e como essas informações podem ser utilizadas de
forma bem ruim.
Outro ponto que curti foi
a discussão moral presente na obra, que lembra um pouco o “Dilema do bonde”,
além de mostrar o ser humano em seu aspecto individualista e egoísta, ao mesmo
tempo que nos leva a se colocar no lugar daquelas pessoas, e realmente é aquele
tipo de situação que você só sabe qual seria sua reação vivendo na pele.
Mas como disse esse não
foi um livro perfeito para mim: achei que o autor deu uma exagerada em alguns
pontos e algumas situações presentes na trama bem convenientes e outras
inverossímeis, o que estragou um pouco da minha experiência.
Em resumo, não é um livro
que eu mega hiper recomendo, mas não é um livro que eu tacaria fogo. Espero que
vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.
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