Tudo bem? No post de hoje
iremos conversar sobre o livro “O
Assassinato de Roger Ackroyd” da diva Agatha Christie. “The Murder of Roger Ackroyd” foi
publicado originalmente em 1926, e marcou uma nova fase na vida da autora: a
mudança de editora, a atual Harper Collins assumiu o direito de publicação da
autora na época, direito que detêm até hoje, e estou ansiosa por completar
minha coleção nas edições da Harper Collins que irá publicar a obra completa da
autora – SONHO. E esse foi o primeiro grande de sucesso da autora, que ajudou a
alavancar a carreira da autora.
Sinopse:
“Em uma noite de setembro, o milionário
Roger Ackroyd é encontrado morto, esfaqueado com uma adaga tunisiana – objeto
raro de sua coleção particular – no quarto da mansão Fernly Park na pacata vila
de King’s Abbott. A morte do fidalgo industrial é a terceira de uma misteriosa
sequência de crimes, iniciada com a de Ashley Ferrars, que pode ter sido
causada ou por uma ingestão acidental de soníferos ou envenenamento articulado
por sua esposa – esta, aliás, completa a sequência de mortes, num provável
suicídio.
Os três crimes em série chamam a atenção da velha
Caroline Sheppard, irmã do dr. Sheppard, médico da cidade e narrador da
história. Suspeitando de que haja uma relação entre as mortes, dada a
proximidade de miss Ferrars com o também viúvo Roger Ackroyd, Caroline pede a
ajuda do então aposentado detetive belga Hercule Poirot, que passava suas
merecidas férias na vila.
Ameaças, chantagens, vícios, heranças, obsessões
amorosas e uma carta reveladora deixada por miss Ferrars compõem o cenário
desta surpreendente trama, cujo transcorrer elenca novos suspeitos a todo
instante, exigindo a habitual perspicácia do detetive Poirot em seu retorno ao
mundo das investigações. O assassinato de Roger Ackroyd é um dos mais famosos
romances policiais da rainha do crime.
No aniversário de 125
anos da autora, o site oficial da autora fez uma pesquisa entre os leitores
sobre qual seria o melhor livro da autora, em primeiro ficou o incrível “E não sobrou nenhum”, em segundo lugar
ficou “Assassinato no Expresso do Oriente”
e “O Assassinato de Roger Ackroyd”
ficou em terceiro lugar.
O livro é narrado em
primeira pessoa pelo médico da cidade, dr. Sheppard,
e
começa com uma tentativa de aposentadoria de Poirot, que não rola, o que
acontece muitas vezes ao longo da carreira do belga.
Ao contrário de Conan
Doyle que privilegia as pistas e a ação do detetive, Agatha trabalha muito com
a psicologia dos criminosos, com a análise dos personagens e da ação criminosa.
Além disso, como é comum
nas obras da autora, há muita cortina de fumaças, pequenos mistérios que ajudam
a desviar a atenção do verdadeiro mistério. O que, nessa obra, funcionou muito
bem comigo, pois no início suspeitei da pessoa responsável pelo assassinato,
mas alguns acontecimentos conseguiram me despistar, o mesmo aconteceu com a
leitura de “E não sobrou nenhum”, meu
preferido da autora. Fica aqui a mega recomendação de um livro sensacional. Espero
que vocês tenham gostado, beijos e até a próxima.
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