Tudo bem com vocês???
No post de hoje irei comentar sobre o livro O
Silêncio das Montanhas de Khaled Housseini.
Sinopse:
Neste relato que envolve não apenas pais e filhos, mas também irmãos e irmãs,
primos e primas, Hosseini explora as diversas formas como as famílias educam
filhos, magoam, traem, se respeitam e se sacrificam um pelos outros; e com que
frequência somos surpreendidos pelas ações dos que estão mais próximos de nós
no momento que mais precisamos. Na sequência de seus personagens e as
ramificações de suas vidas, escolhas e amores ao redor do mundo – de Cabul a
Paris, de São Francisco à ilha grega de Tinos – a história se expande
gradualmente, tornando-se mais emocionalmente complexa e poderosa a cada
página.
O romance traz
como protagonistas os irmãos Pari e Abdullah, que moram em uma aldeia distante
de Cabul, são órfãos de mãe e têm uma forte ligação desde pequenos. Assim como
a fábula que abre o livro, as crianças são separadas, marcando o destino de
vários personagens. Paralelamente à trama principal, Hosseini narra a história
de diversas pessoas que, de alguma forma, se relacionam com os irmãos e sua
família, sobre como cuidam uns dos outros e a forma como as escolhas que fazem
ressoam através de gerações.
Segundo o próprio
Hosseini, o novo título “fala não somente sobre a minha própria experiência
como alguém que viveu no exílio, mas também sobre a experiência de pessoas que
eu conheci, especialmente os refugiados que voltaram ao Afeganistão e sobre
cujas vidas tentei falar tanto como escritor quanto como representante da
Organização das Nações Unidas. Espero que os leitores consigam amar os
personagens de ‘O silêncio das montanhas’
tanto quanto eu os amo”.
A trama é composta por
narrativas de personagens variados e que vão se conectando aos poucos, o que
pode ser confuso no começo, mas logo você se acostuma. Em vários momentos eu me
perguntava “De onde surgiu essa pessoa?” “A outra história já acabou?” “Esse é
um livro de contos?” e depois vem à explicação de como a história dela se
conecta com a história inicial de Pari e Abdullah. Achei isso sensacional, pois
vamos acompanhado como as vidas desses dois irmãos impactaram e foram
impactadas por outras pessoas e AMEI a diversidades de formas e estilos que o
autor usa nos contar essa história.
E através da narrativa
vamos conhecendo um pouco do Afeganistão, pois o ambiente e cultura desse país
são ricamente descritos.
Sou MEGA suspeita para
falar sobre esse autor, esse é o segundo livro dele que leio, mas desde que
comecei a ler o primeiro, O Caçador de
Pipas, já quis ler tudo dele, agora falta apenas Cidade do Sol. Pois ele consegue nos tocar de uma forma profunda e
não apelativa, mas com acontecimentos que sabemos que, infelizmente, poderiam
perfeitamente ter ocorrido. Quando você acha que ele já te feriu emocionalmente
o suficiente, ele vem e joga sal na ferida.
Então é isso, espero
que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.
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