Tudo bem? No post de hoje
iremos conversar sobre o livro “Treze à
Mesa” da diva Agatha Christie.
Sinopse: Num mundo de aristocratas excêntricos e de
atrizes e atores famosos se tecem os fios da complexa e inquietadora intriga
deste romance que poderia levar como subtítulo um baile de máscaras,
porque na realidade transforma-se em um cenário macabro de mutantes e enganosas
aparências, sob as quais se oculta o rosto de um implacável assassino. Entre os
assistentes a esse perverso teatro se encontra um espectador muito difícil de
enganar: Hercule Poirot, quem, além de utilizar outros sutis recursos, vale-se
como de um espelho, do cérebro estritamente normal de seu amigo íntimo, o
capitão Hastings — reencarnação moderna do doutor Watson —, para ver, refletido
nele, o que o assassino quer que os outros vejam. Com uma modéstia inusitada,
Poirot, por uma vez na sua vida, priva-se, injustamente, de todo merecimento,
pois diz que pôde desmascarar o autor de três assassinatos, não pelo bom
funcionamento dos seus neurônios, mas sim por ter ouvido, na rua, uma conversa
trivial. A verdade é que, se o ouvinte não tivesse sido o detetive bigodudo, um
inocente, e não o verdadeiro assassino, teria morrido na forca!
O livro foi publicado em
1933 com o título de “Lord Edgware Dies”,
no livro até tem um comentário bem legal sobre o título: “...E nessa mesma noite... nessa mesma noite...
ocorre a morte de Lord Edgware. Por falar nisso, bom título esse: ‘A MORTE
DE LORD EDGWARE’. Ficaria bem em vitrina
de livraria.”
Mas nos Estados Unidos o
livro foi publicado como “Thirteen at
Dinner”, título mais próximo da nossa tradução “Treze à mesa” de 1986. Eu li na edição da Harper Collins, com tradução
de Milton Persson, com essa capa incrível, que traz alguns detalhes escondidos
na ilustração.
Sou HIPER MEGA suspeita
para falar sobre os livros dela, pois sou muito fã. Amo muito a escrita da
autora, envolvente e divertida. Considero as tramas dos seus romances bem
intricadas e bem elaboradas, é claro que tenho os meus favoritos e alguns que não
curti tanto assim, o que é normal quando se tem mais de 80 livros para ler de
um mesmo autor.
Essa para mim foi uma releitura
e não sei se foi isso, mas considerei um pouco obvia a resolução, pois me
lembro de ter ficado impressionada na primeira vez que li com a trama criada
pela rainha do Crime.
Como já disse várias
vezes, a autora não tem dó deixar pistas ao longo da narrativa e aqui não é
diferente, nesta releitura eu consegui perceber o caminho que elas apontavam. Isso
é algo que gosto muito nos livros da autora: ela deixa as pistas e chama a
atenção para elas através dos detetives, mas ao mesmo tempo em que faz isso ela
inclui outras tramas, outros mistérios, que acaba por confundir o leitor.
O livro é narrado em 1º
pessoa, pelo capitão Hastings, com todo seu puritanismo, que pode irritar
algumas pessoas, bem como com o seu ceticismo em relação ao amigo belga e suas celulazinhas
cinzentas, artifício usado pela autora para o detetive chamar a atenção do
amigo, e do leitor, para os fatos que realmente importam.
Outro ponto que
AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO muito é o aspecto psicológico
dos personagens e do crime, que sempre recebe destaque na obra da autora.
Não recomendo que se leia
a sinopse dos livros da autora, e tento fazer resenhas falando o mínimo possível
do enredo, pois é muito legal ir descobrindo os acontecimentos com a leitura. E
ao ler os livros da Agatha devemos nos lembrar da máxima: “Todos são suspeitos,
TODOS, até que o livro acabe”. Então é isso, espero que vocês tenham gostado. Beijos
e até a próxima.
Comentários
Postar um comentário