Tudo bem com vocês??? No
post de hoje iremos conversar sobre o livro “Robinson Crusoé” de Daniel Defoe. O livro foi publicado originalmente
em 1719. Eu li na edição da Centaur Editions, de 2014 com tradução de Manuel
Joaquim Pinheiro, disponível gratuitamente através do Kindle.
Sinopse: “Robinson
Crusoé” foi o primeiro romance de Daniel Defoe. Produto de uma imaginação
poderosa, foi um sucesso imediato e ainda hoje é uma das obras mais importantes
e controversas da literatura inglesa.
“Robinson Crusoé” é a história das
viagens e aventuras de um mercador, do seu naufrágio e da sua vida solitária
numa ilha. Baseado na vida de Alexander Selkirk, é uma obra fascinante pelas
suas descrições de Crusoé, do modo engenhoso e imaginativo como criava e usava
utensílios e de como conhece e se relaciona com Sexta-Feira.
Robinson é filho de uma
família de classe média, decide que prefere viver uma vida de aventuras a ter
uma existência presa a um escritório ou algo do gênero. Apesar da insistência de
seu pai, totalmente contrário a essa ideia, ele decide virar um mercador.
Nosso protagonista não é
um herói idealizado, mas um ser humano comum, com seus defeitos e suas
qualidades. Ele é bastante individualista e interesseiro, medindo o valor das
pessoas por aquilo que poderia obter delas, um exemplo disso é o fato dele cogitar
se tornar um escravagista mesmo depois de ter sido feito escravo, após o
primeiro naufrágio que sofre, e ter conseguido fugir de tal destino e ter
reconquistado sua liberdade.
Não se preocupem isso ocorre
logo no começo, e Robinson não vive apenas uma aventura, mas várias, isso é
apenas a ponta do iceberg, já que após sua fuga da escravidão, ele acaba
aportando no Brasil e se torna dono de engenho. Mas a sede por aventuras fala
mais alto, e ele se junta com mais 4 colonos para formarem uma frota e partir
na tentativa de trazer uma “carga” de escravos para serem vendidos no Brasil e
assim aumentarem suas rendas.
É então que sua maior
aventura começa: Robinson enfrenta seu segundo naufrágio e é lançado em uma
ilha deserta na região do Caribe, como único sobrevivente, ele tenta resgatar o
que consegue do navio e sobreviver nesse local deserto e isolado enquanto busca
meios de retornar a civilização.
Toda historia é
apresentada na forma de diário, em primeira pessoa, e apesar de ter sido
publicado há muito tempo, a linguagem foi extremamente tranquila de ser
acompanhada. É muito interessante como o autor utiliza a narrativa para transmitir
o que esta sendo experimentado pelo personagem. Os momentos que Robinson está
se habituando à situação a narrativa é repetitiva, monótona e um pouco
arrastada, se tornando mais direta e fluida quando o personagem já está
acostumado com a situação vivenciada.
Mesmo sendo um livro do
século XVIII, sua temática e lições continuam extremamente atuais e fica aqui
minha recomendação desse clássico da literatura universal. Espero que vocês tenham
gostado, beijos e até a próxima.
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