Tudo bem com vocês???
No post de hoje iremos conversar sobre o livro “Correndo Descalça“ de Amy Harmon. “Running Barefoot” foi publicado primeiramente em 2012, chegando
aqui no Brasil em 2018, com tradução de Debora Isidoro.
Sinopse: “Quando Josie Jensen, uma desajeitada menina
prodígio da música, conhece Samuel Yates, um garoto confuso e revoltado
descendente dos índios Navajos, uma amizade improvável floresce. Apesar de ser
cinco anos mais nova, Josie ensina a Samuel sobre palavras, música, sonhos, e,
com o tempo, eles formam um forte vínculo de amizade. Após se formar no
colégio, Samuel abandona a cidadezinha onde vivem em busca de um futuro,
deixando sua jovem amiga com o coração partido.
Muitos
anos depois, quando Samuel retorna, percebe que Josie necessita exatamente das
coisas que ela lhe oferecera na adolescência. É a vez de Samuel ensinar a Josie
sobre a vida e o amor e guiá-la para que ela encontre seu rumo, sua felicidade.
Profundamente
romântico, ‘Correndo Descalça’ é a história de uma garota do interior e um
garoto indígena, sobre os laços que os ligam a suas casas e famílias e sobre o
amor que lhes dá asas para voar.
A diferença de idade entre
os protagonistas foi algo que me preocupou, e como a autora abordarem o envolvimento
entre eles. Samuel com seus 18 anos, está concluindo o ensino médio, já Josie
com apenas 13, o que poderia ser algo bastante embaraçoso e complicado, mas a
autora prioriza o desenvolvimento da amizade e cumplicidade entre eles, o que
eu achei muito sábio da parte da autora, que conseguiu criar uma história de
amizade, companheirismo e respeito.
É extremamente
interessante a forma que a autora aborda a questão cultural, em especial a
cultura navajo e a participação dos índios navajos na 2º Guerra Mundial, fato
esse que desconhecia. Tudo narrado de uma forma envolvente e empolgante. Sem mencionar
o imenso amor que Josie tem pela musica, em especial a clássica. Fiz uma
playlist com as músicas mencionadas ao longo da narrativa.
Mas nem tudo são flores:
gostaria que o final fosse mais trabalhado, e a autora tivesse se estendido,
achei muito corrido e um pouco abrupto o desenrolar da história, por isso “Beleza Perdida” foi meu preferido.
A editora Verus tem feito um trabalho bem bacana
de editoração, criando uma identidade visual para as obras da autora, mas vamos
combinar que essas capas são bem genéricas. A fonte usada é bem comum e
confortável, bem como um bom espaçamento, há uma diferenciação na fonte nas
cartas trocadas entre os personagens.
Então é isso, espero
que vocês tenham gostado, beijos e até a próxima.
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