O livro de hoje é um
tanto quanto polêmico, pois muitas pessoas gostaram, outras se decepcionaram...
Estou falando do livro "Morte Súbita"
da incrível J. K. Rowling. O livro foi originalmente lançado em 2012, sendo
traduzido por Izabel Aleixo e Maria Helena Rouanet, publicado aqui no Brasil pela Nova Fronteira também em 2012 (UAU).
Em inglês o titulo é "Casual Vacancy", que faz referência não
apenas a vaga aberta no conselho, mas a vacância causada, por exemplo, pela perda
de entes queridos, de amigos. Mas tudo é nublado pelo final muito emocionante e
triste. Já em português o título, "Morte
Súbita", não abre margem para essa interpretação.
A história se passa em
um pequeno vilarejo fictício da Inglaterra, Pagford, e está dividido em sete
partes: Parte Um (Vacância do Mandato de um Conselheiro), Parte Dois
(Comentário Fundamentado), Parte Três (Duplicidade), Parte Quatro (Lunáticos),
Parte Cinco (Privilégio), Parte Seis (Pontos Francos dos Grupos Voluntários) e
Parte Sete (Combate à Pobreza).
Na primeira parte nos é
apresentada a reações dos moradores de Pagford, ao saberem da morte de Barry
Fairbrother, membro influente do Conselho Municipal. QUANTA falsidade...
A sua “morte súbita”
abre uma vacância no conselho, e uma eleição deve ser realizada, a fim de
suprir essa vaga. Mas não é simplesmente isso, a morte de Barry trás a tona uma
velha questão que sempre dividiu os membros do conselho: o problemático bairro ‘Fields’,
onde está instalada a clínica Bellchapel de reabilitação para viciados em
drogas, deve continuar fazendo parte de Pagford, ou ser entregue à responsabilidade
da cidade de Yarvil?
Barry sempre defendeu a
permanência da clínica nos domínio de Pagford, mas outros membros do conselho
defendiam a saída da clínica. Sendo assim, nada mais natural que essa seja a questão
central da eleição que será realizada, e os candidatos são divididos entre estar
a favor ou contra Fields.
Nesse livro, voltado
para um público mais adulto, J. K. aborda temas como relações familiares, interesses
políticos, hipocrisias sociais com muita acidez e ironia. Então fica a dica:
não leia este livro esperando um novo "Harry
Potter", uma nova aventura fantástica, pois esse livro retrata antes de
qualquer coisa o ser humano, em sua baixeza de sentimentos ou no que tem de
melhor.
O livro foi adaptado
para televisão pela BBC como um seriado de 3 episódios, o seriado ficou muito
interessante, com algumas modificações, em especial o final, que ficou menos trágico
do que o do livro.
Então fica a dica,
espero que tenham gostado. Beijos e até a próxima. E não se esqueça de
participar do sorteio que está rolando na página do blog lá no Facebook:
Viajando com Papel e Tinta.
Beijos e até a próxima.
Adorei a resenha <3
ResponderExcluirObrigada :)
ExcluirFiquei muito curiosa para ler. Já adicionei na minha humilde listinha. Obrigada.
ResponderExcluirJ. K. é amor... Ela destila sua acidez digna da Skeeter nesse livro.
ExcluirFiquei muito curiosa para ler. Já adicionei na minha humilde listinha. Obrigada.
ResponderExcluir"Humilde"... mal de todo leitor... uma lista de 400 ou mais de livros desejados.
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