Tudo
bem? No post de hoje iremos conversar sobre o livro “Memória da água” representante
da Finlândia no Projeto Lendo o Mundo, sendo o livro de estreia de Emmi Itaranta.
Sinopse: Uma ficção científica
com toques de 1984, num mundo onde quem tem água, tem poder. Num futuro
distante, depois de muitas guerras, a Europa foi dominada pela China, e o bem
mais precioso dos tempos antigos se tornou tão escasso quanto a liberdade. A
água passou a ser controlada e distribuída em cotas pelos militares. Noria é
filha de um mestre do chá, uma profissão muito antiga que tem conhecimento
sobre a localização das nascentes de água. Ela está sendo treinada para
substituir o pai, e dentre todos os ensinamentos, ele revela à filha seu maior
segredo: uma fonte natural escondida que fornece água para a família.
Desamparada em um mundo destruído, ela começa a questionar o significado de
tamanho privilégio. Guardar esse segredo é negar ajuda ao restante de população,
e ajudá-los é colocar em risco a própria vida: os militares punem severamente
quem for descoberto desfrutando de alguma fonte ilegal de água. Como o pai a
ensinou, é preciso ter sabedoria para compreender o verdadeiro poder da água.
Mas Noria também aprendeu que a sabedoria representa, acima de tudo, o poder de
decidir seu próprio destino, a escolha entre lutar e se entregar.
Já vou
deixar bem claro que gostei do livro, mas ele não performou tão bem quanto eu
esperava. A premissa do livro é muito interessante e importante, contudo a execução
não me agradou totalmente (não sei bem o motivo, talvez a expectativa tenha
atrapalhado), pois a escrita da autora é agradável e fluida, e as descrições das
cerimônias do chá são muito bonitas, e talvez essa seja a proposta da autora –
criar uma história intimista.
Entretanto esperava mais ação ou tensão na história devido a escassez de água, talvez mais contexto sociocultural ou histórico, que sim estão presentes, mas de forma bem superficial, talvez como reflexo dos privilégios da protagonista, mas que poderia gerar discussões maiores dentro da narrativa – e entre expectativa e realidade, o livro não funcionou comigo. Então é isso, espero que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.
Comentários
Postar um comentário