Tudo bem? No post de hoje iremos conversar sobre o
livro “O Navio das Noivas”, publicado
originalmente em 2005, chegando no Brasil pela Intrínseca em 2016 com tradução
de Flávia Rössler.
Sinopse: Austrália,
1946. É terminada a Segunda Guerra Mundial, chega o momento de retomar a vida e
apostar novamente no amor. Mais de seiscentas mulheres embarcam em um navio com
destino a Inglaterra para encontrar os soldados ingleses com quem se casaram
durante o conflito.
Em Sydney, Austrália,
quatro mulheres com personalidades fortes embarcam em uma extraordinária viagem
a bordo do HMS Victoria, um
porta-aviões que as levará, junto de outras noivas, armas, aeronaves e mil
oficiais da Marinha, até a distante Inglaterra. As regras no navio são rígidas,
mas o destino que reuniu todos ali, homens e mulheres atravessando mares, será
implacável ao entrelaçar e modificar para sempre suas vidas.
Enquanto desbravam
oceanos, os antigos amores e as promessas do passado parecem memórias
distantes. Ao longo da viagem de seis semanas — apesar de permeada por medos,
incertezas e esperanças — amizades são formadas, mistérios são revelados,
destinos são selados e o felizes para sempre de outrora não é mais a garantia
do futuro que foi planejado.
Com personagens únicas e
uma narrativa tocante, Jojo Moyes conta uma história inesquecível que captura
perfeitamente o espírito romântico e de aventura desse período da História,
destacando a bravura de inúmeras mulheres que arriscaram tudo em busca de um
sonho.
Não é segredo para
ninguém que histórias que se passam no período da II Guerra Mundial me chamam a
atenção, e quando descobri que o livro foi inspirado
na história da avó da autora, que fez a mesma travessia relatada no romance
para reencontrar o marido no período pós-guerra, fiquei extremamente curiosa
para ler.
Ao contrário do que o
título possa dar a entender, o romance não é o foco dessa narrativa, temos sim
romance, mas não é o ponto chave da trama, apesar disso ele foi trabalhado de
uma forma muito bonita e que deixa o coração quentinho.
Sobre o desenrolar da história:
não vá esperando altos acontecimentos e reviravoltas, pois não é o caso aqui, a
narrativa tem como foco a travessia em si, em se colocar no lugar dessas
mulheres, com as suas angústias e seus medos, uma vez que elas abandonaram suas
famílias, sua vida, amigos, conhecidos, seu país, com destino ao desconhecido,
com destino a um marido que muitas não veem a um bom tempo, que elas nem sabem se
vão receber elas bem. Então o ritmo mais lento e a simplicidade dos
acontecimentos não me incomodaram.
Embora sejam mais de 600
mulheres fazendo a travessia, nós acompanhamos especialmente 4 mulheres que
dividem a mesma cabine:
- Frances, uma enfermeira que serviu na guerra,
ela é a mais fechada do grupo, que claramente escondem alguns segredos, sendo
uma das minhas favoritas.
- Margareth, que juntamente com Frances,
foi uma das minhas favoritas. Ela perdeu a mãe muito cedo, se vendo responsável
pelo cuidado com o pai e os irmãos. Com isso ela tem aquele ar de “mãezona”,
realmente se preocupando com as colegas de cabine.
- Jean, a mais nova entre elas, sem muito
conhecimento de mundo, sendo mais expansiva do que as colegas, não se enquadrando
no padrão estabelecido socialmente.
- Avice, uma jovem fútil, egocêntrica e
muito mimada, me irritando muito.
Só posso dizer que me
envolvi muito com a leitura, me conectei muito com as personagens e o final foi
muito amor envolvido. Então é isso, espero que vocês tenham gostado. Beijos e
até a próxima.
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