CAPAS ANTIGAS
CAPAS NOVAS - Globo Livros
Autora: Agatha Christie, ou como é conhecida A Rainha do Crime DIVA.
Título:
Ten Little Niggers - Reino Unido
And
Then There Were None - Estados Unidos
O Caso dos Dez Negrinhos – Brasil
EU AO TERMINAR O LIVRO
Bom, essa é a minha reação mais comum ao terminar
um livro da Rainha do Crime, mas nesse a reação foi mais intensa e duradora,
com isso “E Não Sobrou Nenhum” se tornou de longe a minha obra preferida da
Agatha.
VAMOS
A OBRA
Oito pessoas são convidadas a irem para a Ilha do
Soldado (no original Ilha do Negro), por uma pessoa misteriosa que
aparentemente as conhece, cada uma sobre um pretexto diferente. Os convidados
são:
-
Juiz
Wargrave
- Vera Claythorne
-
Philip
Lombard
- Emily Brent
- General
Macarthur - Dr. Armstrong
- Antony
Marston - Sr. Blore
Atendendo ao convite do misterioso anfitrião, todos
comparecem ao local no dia e hora marcado. Ao chegarem na ilha eles descobrem
que seus anfitriões não se encontram e os convidados são recebidos pelo casal
de empregados recém-contratados, o Sr. e Sra. Rogers, totalizando 10 pessoas na
ilha.
Os primeiros momentos na ilha decorrem
maravilhosamente até o fim do jantar, quando a Sra. Rogers está servindo o
café, uma voz – que ninguém conhece e nem sabe de onde vem – começa a acusar um
a um, quando as acusações terminam todos tentam se justificar, mas até o
momento tudo bem, são apenas acusações, a situação se torna tensa quando um dos
convidados cai morto envenenado. O mais assustador é que as mortes seguem o
poema infantil que é encontrado em cada um dos quartos:
Dez
soldadinhos saem para jantar, a fome os move;
Um
deles se engasgou e então sobraram nove.
Nove
soldadinhos acordados até tarde, mas nenhum está afoito!
Um
deles dormiu demais, e então sobraram oito.
Oito
soldadinhos vão a Devon passear e comprar chiclete;
Um
não quis mais voltar, e então sobraram sete.
Sete
soldadinhos vão rachar lenha, mas eis
Que
um deles cortou-se ao meio, e então sobraram seis.
Seis
soldadinhos com a colmeia brincando com afinco;
A abelha
pica um, e então sobraram cinco.
Cinco
soldadinhos vão ao tribunal, ver e julgar o fato;
Um
ficou em apuros, e então sobraram quatro.
Quatro
soldadinhos vão ao mar; um não teve vez
Foi
engolido pelo arenque defumado, e então sobraram três.
Três
soldadinhos passeando no zoo, vendo leões e bois.
O
urso abraçou um, e então sobraram dois.
Dois
soldadinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um
deles se queimou, e então sobrou só um.
Um soldadinho
fica sozinho, só resta um;
Ele
então se enforcou, e não sobrou nenhum.
A cada
morte o medo e o terror aumentam, atingindo seu ápice quando eles descobrem que
não há mais ninguém, além deles ali, ou seja, o assassino só pode ser um deles
e que eles estão isolados na ilha. Mortes inexplicáveis então se sucedem. E a
cada convidado eliminado, também desaparece um dos soldadinhos que enfeitam a
mesa de jantar. Quem poderia saber dos dez crimes distintos? Quem se arvoraria
em seu juiz e carrasco? Como escapar da próxima execução?
Fica a dica
de um livro com um final incrível e surpreendente, e que é considerado pela
maioria dos fãs da autora como uns dos melhores, senão o melhor livro dela.
Com a mudança de título, o poema também
foi adaptado, o poema apresentado é o da edição da Globo Livros.
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