Olá, olá, olá... No post de hoje irei fazer meus comentários sobre o livro "As Aventuras de Pi" – Yann Martel, que
foi o meu Desafio Literário do mês
de Fevereiro, como o gênero aventura, e representou o Canadá no Projeto Lendo o Mundo. A leitura é muito rápida,
pois a linguagem e a diagramação ajudam e muito. O livro foi lançado em 2001, sendo publicado no Brasil em 2012 pela editora Nova Fronteira, com tradução de Maria Helena Rouanet.
O livro conta a
história de Piscine Patel, vulgo Pi, um garoto indiano, e como ele conseguiu
sobreviver durante 227 dias num bote salva-vidas na companhia de um
tigre-de-bengala adulto em pleno Oceano Pacifico... Isso não é spoiler, pois
esta na contracapa do livro, além de ser o enredo da história.
O livro é divido em capítulos, que são agrupados em três partes.
Há capítulos narrados pelo autor, onde descreve as entrevistas com Pi, e há capítulos
narrados pelo próprio Pi, onde a história é contada a partir de lembranças do
narrador, Pi, como se ele estivesse conversando conosco, dessa forma alguns fatos
que são contados não estão em ordem cronológica e possuem uma narrativa confusa,
já que eles são contados conforme o narrador vai se lembrando dos acontecimentos,
o que achei bem interessante. Outro ponto que me chamou a atenção é a visão
religiosa do protagonista, que é bem diferente do convencional, e nos faz
refletir sobre a disputa que existe entre os seguidores dessas religiões,
disputas essas que muitas vezes são levadas ao extremo.
Vi alguns comentários de pessoas reclamando das partes
onde Pi comenta sobre suas experiências com os animais do zoológico do pai, mas
gostei muito dessas partes, lado bióloga falando... mas devo confessar que
várias partes me deram muito nojo do
que estava sendo contado.
A história foi adaptada para o cinema, sendo lançado em
2012, com belíssimas imagens, e foi muito fiel ao livro, mas que logicamente
teve alguns cortes e adaptações, para funcionar no cinema. E para concluir, a
obra em si, tem uma historia bem polêmica, pois Yann Martel foi acusado de
plágio, sendo a obra em questão "Max e os
Felinos", do brasileiro Moacyr Scliar, o autor admitiu ter se baseado na
premissa da obra de Scliar, e até inseriu uma nota de agradecimento, pretendo ler
a obra de Moacyr, mas não agora.
Fica a recomendação, espero que tenham gostado.
Beijos e até a próxima.
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