TUDO BEM COM VOCÊS???
No post de hoje irei comentar sobre o livro Morte
na Mesopotâmia da diva Agatha Christie. O livro foi republicado pela Harper
Collins em 2016 e traduzido por Milton Persson.
SINOPSE: A enfermeira Amy Leatheran é contratada para
se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem
pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Louise
Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu
ex-marido não esteja tão morto quanto acreditava.
Louise
pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da
enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a
Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o
culpado está entre os membros da equipe de cientistas…
Eu já havia começado a
ler esse livro na época da faculdade, uns bons 10 anos atrás, mas tive devolver
para a biblioteca sem concluir e acabei não retomando a leitura. Nesse ano
finalmente peguei para concluir Morte na
Mesopotâmia.
Achei o começo do livro
um pouco arrastado, mas ele vai ficando envolvente conforme avançamos na
narrativa, principalmente com a chegada de Poirot que é chamado para solucionar
o mistério. Gostei muito da escolha de narrador feita pela autora: a
enfermeira, que por não fazer parte da expedição acaba ficando acima de
suspeitas, e nos faz suspeitar de todos os demais integrantes.
E claro que além do
mistério central temos tramas secundárias, o que é bem típico da autora, envolver
o mistério principal com cortinas de fumaças, o que torna difícil prever o
final do livro em todos seus detalhes.
Não me aprofundaria na
trama, pois como se trata de um mistério é muito bom começarmos a leitura sem sabermos
muita coisa, e assim aproveitarmos o suspense da melhor forma possível.
A história é bem
ambientada, com detalhes sobre o funcionamento da expedição e do local onde a
história se passa, isso deve ao fato da autora ter sido casada com um arqueólogo
e conhecia o local devido às visitas feitas com seu marido.
A edição está um
arraso, com uma diagramação boa, letra de um tamanho confortável, um bom
espaçamento, muito amor. Espero que a Harper Collins conclua a publicação dos
livros da Agatha e não abandone o projeto, e assim eu consiga ter a coleção
completa da Agatha nessas edições divosas.
Considero esse um livro
mediano da Agatha; achei alguns detalhes da resolução do caso um pouco
forçados. Gostei do livro, mas não favoritei. Então é isso, espero que tenham
gostado, beijos e até a próxima.
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