Tudo bem com vocês???
No post de hoje irei comentar sobre o livro Toda
luz que não podemos ver de Anthony Doeer.
SINOPSE: Marie-Laure
vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro
responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega,
aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram
para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris,
pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja
o mais valioso tesouro do museu. Em uma região de minas na Alemanha, o órfão
Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia
encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista
no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo
depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio
responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente
dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo,
onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à
Segunda Guerra Mundial. Uma história arrebatadora contada de forma fascinante.
Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos
horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em Toda luz que não podemos ver, um tocante
romance sobre o que há além do mundo visível.
Eu me interesso-me
MUITO por livros que se passem durante a Segunda Guerra Mundial, já li alguns,
como O Diário de Anne Frank, O Mundo de Anne Frank, Os Colegas de Anne Frank, O Menino do Pijama Listrado, A Menina que Roubava Livros. E há tantos
outros que gostaria de ler. E algo que fica bem claro nesse livro é uma velha
frase do George Orwell:
O livro é narrado em terceira
pessoa, em capítulos curtos, o que acaba tornando a leitura mais rápida, apesar
das 500 páginas. E os capítulos vão alternando os pontos de vista, entre Marie,
Werner e outros personagens, até que as histórias se entrelaçam. O modo como à
história dos personagens se unem é muito legal, achei muito interessante esse
entrelaçamento da história deles.
Gostei MUITO do fato do
autor não ter pressa para finalizar a obra, não falo do fato do livro ter mais
de 500 páginas, mas do destino dos personagens ser apresentado para nós
leitores de forma adequada. Pois algo que me irrita muito num livro é o fato do
autor enrolar para acontecer o clímax, e quando chega à últimas dez vinte
páginas querem resolver tudo, e o faz de forma apressada e algumas vezes não
amarram todas as pontas. E isso não acontece aqui:
Apesar do tema pesado,
triste e complexo, o autor trás uma escrita bem poética, onde ele explora as sensações
do ambiente, os cheiros, os sons, tudo de forma singela.
Apesar de ter gostado
muito do livro, achei a história repetitiva em alguns pontos, devido ao fato
dos capítulos serem intercalados entre “presente” e “passado”, o que deixou a
narrativa confusa no começo, mas aos poucos nos acostumamos com isso.
Então é isso, espero
que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.
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