Tudo bem com
vocês??? Esse é o terceiro post da série
de post comentando sobre os detalhes que muitas vezes passam desapercebidos nos
livros de Harry Potter, mas que se mostram muito importantes posteriormente, o
que mostra a genialidade da J. K. Rowling, que já havia definidos os caminhos que
a história tomaria.
Em Harry Potter e o
Prisioneiro de Azkaban temos muitas revelações e menos ganchos. Por exemplo
temos a história do Salgueiro Lutador, que aparece em Câmara Secreta, a árvore foi plantada na escola para proteger
a Casa dos Gritos, onde o Lupin podia se transformar sem oferecer perigo a
ninguém.
E temos também a
revelação que Perebas na verdade é Pedro Pettigrew, o traidor dos Potter.
Temos a aparição de
Sirius e de tia Guida, que são mencionados em Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Temos a explicação dos
animagos, e entendemos a cena da Minerva se transformando em gato em Harry
Potter e a Pedra Filosofal.
Mas na parte final do
livro temos dois comentário de Dumbledore que nos dá muito o que pensar:
— Por que tão infeliz, Harry? —
perguntou em voz baixa. — Você deveria estar se sentindo muito orgulhoso depois
do que fez à noite passada.
— Não fez nenhuma diferença — disse
Harry com amargura. — Pettigrew conseguiu fugir.
— Não fez nenhuma diferença? —
repetiu Dumbledore baixinho. — Fez toda a diferença do mundo, Harry. Você
ajudou a desvendar a verdade. Salvou um homem inocente de um destino terrível.
Terrível. A palavra despertou uma lembrança
na cabeça de Harry. Maior e mais terrível que nunca... A predição da Profª.
Trelawney!
— Prof. Dumbledore, ontem, quando
eu estava fazendo o exame de Adivinhação, a Profª. Trelawney ficou muito...
Muito estranha.
— Verdade? — disse o diretor. —
Hum... Mais estranha do que de costume, você quer dizer?
— É... A voz dela engrossou e os
olhos giraram e ela falou... que o servo de Voldemort ia se juntar a ele antes
da meia-noite... Disse que o servo ia ajudá-lo a voltar ao poder. — Harry
ergueu os olhos para Dumbledore. — E então ela meio que voltou ao normal, mas
não conseguiu se lembrar de nada que tinha falado. Era... Ela estava fazendo
uma predição de verdade?
Dumbledore pareceu
levemente impressionado.
— Sabe, Harry, acho que talvez
estivesse — disse pensativo. — Quem teria imaginado? Isso eleva para duas o
total de predições verdadeiras que ela já fez. Eu devia dar à professora um
aumento de salário...
— Mas... — Harry olhou, perplexo,
para o diretor. Como é que Dumbledore podia ouvir uma notícia dessas com tanta
calma?
— Mas... Eu impedi Sirius e o Prof.
Lupin de matarem Pettigrew! Assim vai ser minha culpa se Voldemort voltar!
— Não vai, não — disse Dumbledore
em voz baixa. — A sua experiência com o Vira-Tempo não lhe ensinou nada, Harry?
As conseqüências de nossos atos são sempre tão complexas, tão diversas, que
predizer o futuro é uma tarefa realmente difícil... A Profª. Trelawney,
abençoada seja, é a prova viva disso... Você teve um gesto muito nobre salvando
a vida de Pettigrew...
— Mas se ele ajudar Voldemort a
voltar ao poder...
— Pettigrew lhe deve a vida. Você
mandou a Voldemort um emissário que está em dívida com você... Quando um bruxo
salva a vida de outro, forma-se um certo vínculo entre os dois... E estarei
muito enganado se Voldemort aceitar um servo em dívida com Harry Potter.
A genialidade de
Dumbledore é incrível. Voldemort sabe que Pettigrew deve a vida a Potter, e que
ele tem a tendência a mudar de lado, em suma, ele nunca confiou em Pettigrew, e
a mão de prata que ele recebe em Cálice de Fogo é uma garantia de que a fidelidade de Pettigrew não
vacilaria sem punição, pois em Harry
Potter e as Relíquias da Morte, Pettigrew é sufocado até a morte pela mão
de prata, por ter soltado Harry.
E temos a referência à
profecia que é revelada em Harry Potter e
a Ordem da Fênix. Então é isso, espero que vocês tenham gostado. Beijos e
até a próxima.
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