Tudo bem com vocês??? No
post de hoje irei comentar sobre a 5º semana do Projeto de Leitura
Compartilhada do livro O Conde de Monte Cristo.
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Finalmente o Conde de
Monte Cristo chega a casa de Albert que o apresenta aos seus amigos, que acabam
se impressionando muito com a figura do conde. Entre os amigos de Albert se
encontrava Maximilien Morrel, filho do sr. Morrel, ex-empregador de Edmond Dantès.
Conversando com Maxilien, Dantès descobre que a filha de sr. Morrel se casou
com Emmanuel, sendo ambos muito feliz.
Quando seus amigos vão
embora, Albert leva o conde para apresentar seu pai e a sua mãe, Fernand e
Mercedes. O que exigiu certo auto controle do Dantès. Em momento algum é
mencionado o nome de Fernand, sendo sempre se referido a ele como sr. de
Morcerf, mas como nós é dito que Fernand e Mercedes se casam, entendemos que se
trata de Fernand.
Então temos um dos
capitulo mais UOUUUUU dessa semana. Dantès pede para seu empregado, Ali,
comprar uma determinada casa. E quando ele chama seu intendente, sr. Bertuccio
para acompanha-lo, há muita excitação por parte de Bertuccio, e fiquei sem
entender, até que temos uma explicação bem chocante.
Bertuccio vê seu irmão,
que era bonapartista, ser assassinado, e quando procura Villefort para
apresentar queixa, é enxotado por ele. Bertuccio se sente extremamente ofendido
e injustiçado e promete vingança.
Após algum tempo
sondando Villefort, Bertuccio encontra sua oportunidade, e quando Villefort
está enterrando o filho que teve com sua amante, que não estava respirando,
Bertuccio esfaqueia Villefort (o julgando morto) e leva a criança consigo.
Quando estava longe ele consegue trazer a criança de novo a vida. E acaba
criando a criança junto com sua cunhada.
A criança cresce e se torna uma pessoa desprezível e acaba matando sua mãe adotiva, junto com alguns
“amigos” e fugindo depois disso. Bertuccio, em quanto procura abrigo na
estalagem de Caderousse, presencia a venda do diamante que Dantès deu a
Caderousse e sua esposa. Devida a forte chuva, o joalheiro passa a noite na
estalagem. Caderousse acaba matando sua esposa e o joalheiro e foge com o
dinheiro e com o diamante. A policia no encalço de Bertuccio (que era
contrabandista) o encontra coberto de sangue e com os dois cadáveres, sendo
acusado do crime.
Como havia escutado
Caderousse mencionado um padre (que na verdade é Edmond), ele pede a policia
que procure esse padre. Quando Dantès fica sabendo vai à prisão e ouve de
Bertuccio tudo o que aconteceu. Dantès o contrata como intendente. E já dá para
perceber que Edmond pretende usar esse fato contra Villefort.
Edmond está muito
cruel, cínico e calculista. Percebemos isso durante a conversa que ele tem com
Danglars e posteriormente com Villefort – simplesmente sensacional. Dantès procura
Danglars para fazer negociação com seu banco, com intuito de mostrar o qual
rico ele é.
Nenhuma atitude de
Dantès é em vão, todas as ações do personagem são voltadas para sua vingança. Villefort
visita o conde para agradece-lo por ter salvo sua mulher e seu filho de um
acidente. A conversa que eles têm é muito incrível:
"– O que significa – disse Villefort com
hesitação – que, sendo a natureza humana fraca, todo homem, de acordo com o
senhor, cometeu... erros?
– Erros... ou crimes – respondeu displicentemente
Monte Cristo.
– E que apenas o senhor, dentre os
homens, os quais não reconhece como irmãos, foram suas palavras – replicou Villefort,
com a voz ligeiramente alterada – apenas o senhor é perfeito?
– Perfeito, não – respondeu o conde –, impenetrável,
só isso. Mas, se a conversa o desagrada, paremos por aqui, cavalheiro; sou tão
ameaçado pela sua justiça quanto o senhor pelo meu sexto sentido.
– Não, não, cavalheiro! – pediu Villefort
com veemência, provavelmente temendo dar a impressão de que recuava. Não! Com sua
conversa brilhante e, quase sublime, o senhor alçou-me acima dos parâmetros triviais;
não estamos mais conversando, não estamos mais conversando, estamos dissertando. Ora,
sabe muito bem que as vezes os catedráticos de teologia da Sorbonne, ou os filósofos
em sua querelas, desferem-se verdades cruéis; suponha que estamos fazendo
teologia social e filosofia teológica, e eu lhe direi esta, por mais rude que
seja: meu irmão, estás incorrendo no orgulho; estás acima dos outros, mas acima
do senhor está Deus.
– Acima de todos, cavalheiro! –
enfatizou Monte Cristo, com uma entonação tão profunda que Villefort foi
percorrido por um calafrio involuntário. – Peco por orgulho em relação aos homens,
serpentes sempre prontas a se erguerem contra quem as olha de cima sem esmaga-las
com o pé. Mas deposito esse orgulho perante Deus, que me tirou do nada para
fazer de mim que sou."
Descobrimos um pouco
mais sobre a acompanhante grega do conde, e creio que ela terá importância para
história. Após o desgaste provocado pela conversa com Danglars e Villefort,
Edmond decide visitar Maximilien e sua irmã, que embora não sejam ricos, vivem
uma vida pacata, tranquila e feliz. E todo auto controle do conde é posto a
prova com essa visita que o emociona muito, pela gratidão que a família tem
pelo inglês que os salvou da ruina e o pai do suicídio (sendo esse inglês o próprio
Dantès).
É aqui que terminamos nossa
leitura da semana. E nessa próxima semana leremos da Parte III, Capítulo 13 –
Píramo e Tisbe até a Parte IV, Capítulo – Como livrar um jardineiro dos
arganazes que comem seus pêssegos.
Espero que vocês tenham gostado. Beijos e
até a próxima.
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